8 de set. de 2011

Indicação de país

  Hoje a noite, abri meu e-mail e lá estava ele. Fui indicada pra Finlândia =DDDDD
  Depois disso sai pulando pela casa gritando: Finlândia, vou pra Finlândia ano que vem! e depois liguei pra todo mundo e comuniquei com todo mundo em todos meios de comunicação possiveis! HAHA (menos orkut)
  Bom, só queria compartilhar esse momento no blog =D Tô muito feeeeliz, até porque eu nao esperava que a minha indicação saísse tão cedo!
  Obrigada a todos que me desejaram boa sorte e tudo mais. Obrigada mesmo!

23 de jul. de 2011

AFS

  Depois de meus pais aceitarem a ideia, comecei a procurar agências, e me lembrei da que a Ana Cecília tinha me dito. Resolvi procurar o AFS no orkut, e deixando bem claro aqui, de novo, o AFS não é uma agência e sim uma ONG.
  Achei a comunidade e consequentemente a o site. Me inscrevi e fui "mandada" para o comitê de Varginha. Entrei em contato, no começo do ano, com a Telma Couto, diretora do comitê de lá e fui atendida suuuuuuper bem. Ela conversou com a minha mãe, explicou muita coisa o que deixou minha mãe ainda mais tranquila. Quero desde já agradecê-la muuuuuuuuuito por tudo. Marcamos a nosso primeiro contato pro começo de fevereiro. Mas aconteceram contra tempos que acabamos por nos encontrar dia 11 de maio.
  Na data marcada, eu, minha mãe e meu pai fomos a Varginha, na casa da Telma para um primeiro contato. Ela explicou o que era o AFS para os meus pais, o que deixaram eles ainda mais tranquilos. Combinamos que quando tivesse algum encontro com os intercambistas, que eu e meus seriamos convidados a participar.
  Dali a mais ou menos um mês, uma voluntária do AFS, minha xará, Isabel Michelotto, me ligou convidando para a festa de despedida dos intercambistas que estavam em Varginha que aconteceria no dia 23 de junho. Nos demos super bem, já pelo telefone e minha mãe com ela. Meus pais permitiram que eu fosse e ficasse na casa da Isabel.
  Fui de carona com a minha amiga Keila, e marcamos de nos encontrar em frente ao disco voador! Fui recebida pela Isabel e pelo seu filho, Felipe. Tiramos váaarias fotos, porque segundo a Isabel, quem vai a Varginha e não visita os ETs, é como se não tivesse ido.
Isabel, eu e o ET.
Eu e o ET de Varginha.


Minha mala, pseudo malas, ET, eu e o Felipe.

  Chegando na casa da Isabel, fui muito bem recebida pelos pais dela, o Luiz e a Luiza. De lá, nos aprontamos e fomos pra festa.
  Na festa, eu cheguei e de cara conheci o Elie, que é da França, depois conheci a Heny, que é da Alemanha, a Lise, que também é da Alemanha e o Gianfranco da Itália. Todos muitos legais, mas nao deu pra falar muito com eles, pq todo mundo tava meio pra baixo, num clima de despedida.
Heny, Lise, Elie, Felipe, Eu e o Kayan.
Lise e Heny.
  Lá também fiquei conhecendo o Guilherme Boechat, voluntário do AFS e o Kayan Dalcin, que era irmão hospedeiro do Gianfranco.
Lise, Felipe.
Isabel e o vaso de flor. Linda como sempre =D




Guilherme (voluntário do AFS comitê Varginha), Gianfranco (intercambista da Itália), Lise (intercambista da Alemanha), Isabel (voluntária do AFS comitê Varginha), Heny (intercambista da Alemanha), Úrsula (voluntária do AFS comitê Varginha), Eu, Elie (intercambista da França), Telma (diretora do AFS comitê Varginha), e Vali (recém chegado da Alemanha)

  
  Queria deixar aqui meu muitíssimo obrigada a Isabel, Felipe, Luiz e Luiza por me receberem tão bem em sua casa! Muito obrigada! E já me sinto como integrante da família! 

1 de jul. de 2011

A decisão

  Quando eu falo que vou fazer um intercâmbio, muitos me perguntam: por que? como você chegou a essa escolha?
   Bom, vou começar pela segunda. Eu sempre tive vontade de fazer um intercâmbio. Eu queria ir para um colégio diferente, conhecer outras pessoas e falando outra língua, mas bem influenciada pelos filmes e séries hollywoodianas. Queria ir para os EUA, ser popular, a diferente. Ser o máximo do colégio. Mas não queria deixar meus pais, então resolvi ir somente um mês.
   No meio do ano passado, minha amiga, Nathalia (Nathy), tinha chegado a pouco tempo do intercâmbio que ela tinha feito para o Canadá no período de seis meses. Ela me contou as histórias, disse que o amadurecimento era apenas uma das consequências boas que aconteceram a ela. Eu achei aquilo incrível, e queria vivenciar tudo aquilo também. 
   Fui falar com os meus pais, e o que eles me disseram? Eles me disseram que eu era louca, perguntaram se eu tinha noção de que eles não eram ricos pra me deixar fazer uma coisa dessas. Minha mãe, por exemplo, achava que quando você fazia um intercâmbio, o pessoal te largava lá numa família e mais nada, meu pai então... 
   Eu já tinha até esquecido disso, comecei a fazer outros planos. Até que um dia, numa bela segunda feira de um feriado em setembro, fui a uma festa na cidade vizinha a minha. Lá eu conheci a Ana Cecília, a quem devo muito, porque se não fosse ela, não iria conhecer pessoas maravilhosas que estão me ajudando muito no meu sonho. Nós estávamos conversando, até que surgiu o assunto de intercâmbio, e ela me contou que tinha passado um ano na Dinamarca, e que tinha simplesmente amado. Me contou as experiências dela lá e me contou sobre a "agencia" que ela tinha ido, que na verdade não é uma agência, é uma ONG, o AFS. 
   A partir dali, eu decidi que iria fazer um intercâmbio, pra onde quer que fosse. E aquela ideia clichê de ir pra outro país pra se tornar a líder de torcida mais popular de um High School tinha sumido. Eu queria experimentar algo desconhecido. Queria conhecer pessoas com hábitos diferentes, de visões de mundo diferentes da minha. 
   Com o tempo, minha mãe foi aceitando e me apoiando. Tenho que agradecer as primas da minha mãe, Nanci e Nelma, que me ajudaram muito também, ajudando a convencer a minha mãe. Depois de seis meses, de muita luta, meu pai finalmente cedeu, e me deixou fazer o intercâmbio. Dali em diante, já comecei a procurar feiras de intercâmbio, e como eu moro em uma cidade pequena, a única chance de conhecer alguma agência seria nessas feiras, em BH. 
   Fui em uma feira, adorei, mas acabei me decidindo pela AFS, que é uma ONG, e que tinha um comitê que ficava mais perto do que BH.